sábado, 30 de agosto de 2008

A corrida dos sapinhos







Era uma vez um grupo de sapinhos...
... que organizaram uma competição.
O objetivo era alcançar o topo de uma torre muito alta.

Uma multidão se juntou em volta da torre para ver a corrida e animar os competidores...
A corrida começou...
Sinceramente:
Ninguém naquela multidão toda realmente acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo da torre.
Eles diziam coisas como:
"Oh, é dificil DEMAIS!!
Eles NUNCA vão chegar ao topo."

ou:
"Eles não tem nenhuma chance de sucederem. A torre é muito alta!"

Os sapinhos começaram a cair. Um por um...
... Só algums poucos continuaram a subir mais e mais alto...

A multidão continuava a gritar
"É muito difícil!!! Ninguém vai conseguir!"

Outros sapinhos se cansaram e desistiram...
...Mas UM continuou a subir, e a subir...
Este não desistia!

No final, todos os sapinhos tinham desistido de subir a torre. Com exceção do sapinho que, depois de um grande esforço, foi o único a atingir o topo!

Naturalmente, todos os outros sapinhos queriam saber como ele conseguiu?

Um dos sapinhos perguntou ao campeão como ele conseguiu forças para atingir o objetivo?
E o resultado foi...
Que o sapinho campeão era SURDO!!!!




A moral da estória é:

Nunca dê ouvidos a pessoas com tendências negativas ou pessimistas...
...porque eles tiram de você seus sonhos e desejos mais maravilhosos. Aqueles que você tem no coração!
Sempre se lembre do poder das palavras.
Porque tudo o que você ouvir e ler irá afetar suas ações!

Portanto:
Seja SEMPRE...


POSITIVO!


Tenha FÉ
E acima de tudo:
Seja SURDO quando as pessoas dizem que VOCÊ não pode realizar SEUS sonhos!

Sempre pense:
Eu POSSO fazer isso!


***
Bem, nem preciso comentar, né?! Espero que vc tenha entendido... Eu sei que é difícl, mas é justamente isso que devemos fazer... Concordando ou não, somos filhos abençoados de Deus e muito amados... Se nos colocarmos a serviço, com certeza Ele não nos deixará nas mãos... Virão, sim, provações, pessoas que tentarão nos fazer desistir... Mas aí será a nossa vez de sermos surdos para certos comentários... Pode até ser que hoje, visivelmente não tenha ninguém ao teu lado te incentivando; mas, se ergueres teus olhos pro céu, verás que até o vento sopra ao teu favor...


BjuUsSs da Poetisa ;)

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Toda arrogância será castigada



Um certo casal vivia numa choupana miserável junto a um lago. Todo dia a mulher ia pescar para comer. Certa feita, puxou em seu anzol um peixe muito estranho que não soube identificar. O peixe foi logo dizendo: “não me mate, pois não sou um peixe qualquer; sou um príncipe encantado, condenado a viver neste lago; deixa-me viver”. E ela o deixou viver.
Ao chegar em casa, contou o fato ao marido. Este, muito esperto, logo lhe sugeriu: se ele for de fato um príncipe encantado, pode nos ajudar e muito.
Corra para lá e tente pedir a ele que transforme nossa choupana num castelo. A mulher, relutando, foi. Com voz forte chamou o peixe. Este veio e lhe disse: “que queres de mim?” Ela lhe respondeu: “você deve ser poderoso, poderia transformar minha choupana num castelo.” “Pois, será feito o teu desejo”, respondeu o peixe.



Ao chegar em casa, deparou com um imponente castelo, com torres e jardins e o marido vestido de príncipe. Passados poucos dias, disse o marido à mulher, apontando os campos verdes e as montanhas: “tudo isso pode ser nosso. Será o nosso reino; vá ao príncipe encantado e peça-lhe que nos dê um reino”.
A mulher se aborreceu com o desejo exagerado do marido, mas acabou indo. Chamou o peixe encantado e este veio. “Que queres agora de mim”, perguntou ele. Ao que a pescadora respondeu: “gostaria de ter um reino com todas as terras e montanhas a perder de vista”. “Pois, seja feito o teu desejo” respondeu o peixe.
Ao regressar, encontrou um castelo ainda maior. E lá dentro seu marido vestido de rei com coroa na cabeça e cercado de príncipes e princesas. Ambos ficaram felizes por uns bons tempos. Então o marido sonhou mais alto e disse: “Você, minha mulher, poderia pedir ao príncipe encantado que me faça Papa com todo o seu esplendor”. A mulher ficou irritada. “Isso é absolutamente impossível. Papa existe somente um no mundo”. Mas ele fez tantas pressões que finalmente a mulher foi pedir ao príncipe: “Quero que faça meu marido Papa”. “Pois, seja feito o teu desejo”, respondeu ele. Ao regressar viu o marido vestido de Papa cercado de cardeais, bispos e multidões ajoelhadas diante dele. Ela ficou deslumbrada.
Mas passados uns dias, ele disse: “só me falta uma coisa e quero que o príncipe me conceda, quero fazer nascer o sol e a lua, quero ser Deus”. “Isso o príncipe encantado, seguramente não poderá fazer”, disse a mulher pescadora. Mas sob altíssima pressão e aturdida foi ao lago. Chamou o peixe. E este lhe perguntou: “que queres, por fim, mais de mim?” ela falou: “quero que meu marido vire Deus”. O peixe lhe disse: “Retorne e terás uma surpresa”. Ao regressar, encontrou seu marido sentado diante da choupana, pobre e todo desfigurado. Creio que ambos ainda estão lá até os dias de hoje.

Leonardo Boff - Teólogo


Pois é... muitas vezes queremos mais e mais e não importa quem e o que, mas passamos por cima até chegar um ponto de "comigo-ninguém-pode"... É, outras vezes estamos na situação inversa... O incrível é que muitos conseguem tudo tão fácil, enquanto outros, a espera do seu "peixe encantado" trabalham dia e noite para conseguir um mísero salário no fim do mês. Lendo e relendo essa historinha, eu pensei: "Bah, bem que poderia vir um peixinho desses aqui em casa, eu só ia pedir uma coisa." Foi aí, que eu parei de escrever e pedi perdão, porque é no "só uma coisa" que a ambição chega aos nossos olhos, às nossas vidas... e mesmo que essa coisa seja a quantia pra lançar o meu livro, não seria justo se não fosse batalhado... Aliás... Deveria ser assim pra muitas pessoas...
Bem, já dizia o ditado: "Tudo que é bom dura pouco"... Eu já digo que, "tudo que NÃO é bom dura pouco, pois o que é bom, dura o tempo suficiente para se tornar inesquecível"!

Passei tanto tempo atrás do meu livro que nem mais postagens eu colocava aqui... Retornei... vamos lá com correria ou sem correria...

Pense nisso vc também... Que tudo o que vc tenha, seja obtido de forma justa!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Livro de poesias Sonho Meu




A alguns anos atrás eu comecei a escrever poesias. Escrevi durante 3 anos. No dia que eu fui procurar para editar meu livro, me deparei com uma barreira. Por falta de uma posição, acabei desistindo do meu sonho.
Minha vida deu um giro de 360º e eu retomei "meu trabalho". Este ano, decidi de que enfrentaria todas as barreiras... Aliás, depois de um tumorzinho na cabeça, o que seria outra coisa para mim enfrentar com alegria?
Pois é... Pensei em lançar meu livro na Feira do Livro da minha cidade. Não sei o porque, mas achei que fosse em outubro. Que nada. A Feira do Livro aqui é no finalzinho de setembro... e eu tenho até segunda feira dia 18 para dar a resposta se eu lanço "Sonho Meu" nesta data ou não...
Não sei se vc sabe, mas seria uma ótima lançá-lo neste evento...
Só que, eu preciso fechar com a editora e estou sem patrocinadores... Eu até ficaria mais calma, mas a única pessoa de uma editora que pode me dar esta resposta está na Bienal em SP e só poderei falar com ele justo na segunda feira...e outra que fica em SP tennho que mandar um e-mail...
Aqui fica meu apelo para todos que conhecem empresas que apóiam a cultura e que gostariam de patrocinar meu livro... Entrem e contato comigo, por favor!
Estou correndo contra o tempo, a favor de um grande sonho e da cultura!
Desde já, obrigada!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

TELEFONE AMIGO





Quando eu era criança, meu pai comprou um dos primeiros telefones da vizinhança. Lembro-me bem daquele velho aparelho preto, em forma de caixa, bem polido, afixado à parede. O receptor brilhante pendia ao lado da caixa. Eu ainda era muito pequeno para alcançar o telefone, mas costumava ouvir e ver minha mãe enquanto ela o usava, e ficava fascinado com a cena!
Então, descobri que em algum lugar dentro daquele maravilhoso aparelho existia uma pessoa maravilhosa - o nome dela era "informação, por favor" e não havia coisa alguma que ela não soubesse. "Informação, por favor" poderia fornecer o número de qualquer pessoa e até a hora certa.
Minha primeira experiência pessoal com esse "gênio da lâmpada" aconteceu num dia em que minha mãe foi na casa de um vizinho. Divertindo-me bastante mexendo nas coisas da caixa de ferramentas no porão, machuquei meu polegar com um martelo.
A dor foi horrível, mas não parecia haver qualquer razão para chorar, porque eu estava sozinho em casa e não tinha ninguém para me consolar. Eu comecei a andar pelo porão, chupando meu dedão que pulsava de dor, chegando finalmente à escada e subindo-a.
Então, lembrei-me: o telefone! Rapidamente peguei uma cadeira na sala de visitas e usei-a para alcançar o telefone.
Desenganchei o receptor, segurei-o próximo ao ouvido como via minha mãe fazer e disse:
"Informação, por favor!", com o bocal na altura de minha cabeça.
Alguns segundos depois, uma voz suave e bem clara falou ao meu ouvido:
"Informação."
Então, choramingando, eu disse:
"Eu machuquei o meu dedo..."
Agora que eu tinha platéia: as lágrimas começaram a rolar sobre o meu rosto.
"Sua mãe não está em casa?", veio a pergunta.
"Ninguém está em casa a não ser eu", falei chorando.
"Você está sangrando?" Ela perguntou.
"Não." Eu respondi. "Eu machuquei o meu dedão com o martelo e está doendo muito!"
Então a voz suave, do outro lado falou:
"Você pode ir até a geladeira?"
Eu disse que sim. Ela continuou, com muita calma:
"Então, pegue uma pedra de gelo e fique segurando firme sobre o dedo."
E a coisa funcionou! Depois do ocorrido, eu chamava "Informação, por favor" pra qualquer coisa. Pedia ajuda nas tarefas de geografia da escola e ela me dizia onde Filadélfia se localizava no mapa.Ajudava-me nas tarefas de matemática. Ela me orientou sobre qual tipo de comida eu poderia dar ao filhote de esquilo que peguei no parque para criar como bichinho
de estimação.
Houve também o dia em que Petey, nosso canário de estimação, morreu. Eu chamei "Informação, por favor" e contei-lhe a triste estória. Ela ouviu atentamente, então falou-me palavras de conforto que os adultos costumam dizer para consolar uma criança.
Mas eu estava inconsolável naquele dia e perguntei-lhe:
"Por que é que os passarinhos cantam de maneira tão bela, dão tanta alegria com sua beleza para tantas famílias e terminam suas vidas como um monte de penas numa gaiola?"
Ela deve ter sentido minha profunda tristeza e preocupação pelo fato de haver dito calmamente:
"Paul, lembre-se sempre de que existem outros mundos onde se pode cantar!" Não sei porquê, mas me senti bem melhor.
Numa outra ocasião, eu estava ao telefone: "Informação, por favor".
"Informação," disse a já familiar e suave voz.
"Como se soletra a palavra consertar?" Perguntei.
Tudo isso aconteceu numa pequena cidade da costa oeste dos Estados Unidos. Quando eu estava com nove anos, nos mudamos para Boston, na costa leste. Eu senti muitas saudades de minha voz amiga!
"Informação, por favor" pertencia àquela caixa de madeira preta afixada na parede de nossa outra casa; e eu nunca pensei em tentar a mesma experiência com o novo telefone diferente que ficava sobre a mesa, na sala de nossa nova casa. Mesmo já na adolescência, as lembranças daquelas conversas de infância com aquela suave e atenciosa voz nunca saíram de minha cabeça.
Com certa freqüência, em momentos de dúvidas e perplexidade, eu me lembrava daquele sentimento sereno de segurança que me era transmitido pela voz amiga que gastou tanto tempo com um simples menininho.
Alguns anos mais tarde, quando eu viajava para a costa oeste a fim de iniciar meus estudos universitários, o avião pousou em Seattle, região onde eu morava quando criança, para que eu pegasse um outro e seguisse viagem. Eu tinha cerca de meia hora até que o outro avião decolasse. Passei então uns 15 minutos ao telefone, conversando com minha irmã que na época estava morando lá. Então, sem pensar no que estava exatamente fazendo, eu disquei para a telefonista e disse:
"Informação, por favor".
De um modo milagroso, eu ouvi a suave e clara voz que eu tão bem conhecia!
"Informação."
Eu não havia planejado isso, mas ouvi a mim mesmo dizendo: "Você poderia me dizer como se soletra a palavra consertar?"
Houve uma longa pausa. Então ouvi a tão suave e atenciosa voz responder:
"Espero que seu dedo já esteja bem sarado agora!"
Eu ri satisfeito e disse:
"Então, ainda é realmente você? Eu fico pensando se você tem a mínima idéia do quanto você significou para mim durante todo aquele tempo de minha infância!"
Ela disse:
"E eu fico imaginando se você sabe o quanto foram importantes para mim as suas ligações!"
E continuou:
"Eu nunca tive filhos e ficava aguardando ansiosamente por suas ligações."
Então, eu disse pra ela que muito freqüentemente eu pensava nela durante todos esses anos e perguntei-lhe se poderia telefonar para ela novamente quando eu fosse visitar minha irmã.
"Por favor, telefone sim! É só chamar por Sally".
Três meses depois voltei a Seattle. Uma voz diferente atendeu:
"Informação".
Eu perguntei por Sally.
"Você é um amigo?" Ela perguntou.
"Sim, um velho amigo". Respondi.
Ela disse:
"Sinto muito em dizer-lhe isto, mas Sally esteve trabalhando só meio período nos últimos anos porque estava adoentada. Ela morreu há um mês."
Antes que eu desligasse ela disse:
"Espere um pouco. Seu nome é Paul?"
"Sim" Respondi.
"Bem, Sally deixou uma mensagem para você. Ela deixou escrita caso você ligasse. Deixe-me ler para você."
A mensagem dizia:
"Diga pra ele que eu ainda continuo dizendo que existem outros mundos onde podemos cantar. Ele vai entender o que eu quero dizer".
Eu agradeci emocionado e muito tristemente desliguei o telefone. Sim, eu sabia muito bem o que Sally queria dizer.

*

Linda e emocionante história. Lendo, lembrei-me de casos semelhantes, onde amizades nasceram de telefonemas, ou simplesmente, de conversas instantâneas (messenger)...
Por muitas vezes dei-me de conta que eu estava fazendo nada, apenas pensando em como isso pode acontecer... de como o mundo é pequeno demais... Será que chamo isso de coincidência ou Deuscidência?
Na época que eu fazia teatro, costumávamos dizer muito: Nada é por acaso. Tudo está escrito...

E com certeza, aparecem pessoas em nosso caminho para nos ajudar a trilhá-lo...(Bem ou mal, depende do nosso ponto de vista e de nossas ações)...

Você já agradeceu pelas pessoas que estão ao seu redor? E por quelas que você conhece apenas virtualmente?
É... faça a sua parte... o resto... já está escrito...

domingo, 3 de agosto de 2008

O sofrer em Deus




Tapetinho Vermelho

Uma pobre mulher morava em uma humilde casinha com sua neta muito doente.
Como não tinha dinheiro sequer para levá-la a um médico, e vendo que, apesar de seus muitos cuidados e remédios com ervas, a pobre criança piorava a cada dia, resolveu iniciar a caminhada de duas horas até a cidade próxima, em busca de ajuda.

Chegando no único hospital público da região foi aconselhada a voltar pra casa e trazer a neta junto, para que esta fosse examinada. Quando ia voltando, já desesperada por saber que sua neta sequer conseguia levantar da cama, a senhora passou em frente a uma Igreja e como tinha muita fé em Deus, apesar de nunca ter entrado em uma Igreja, resolveu pedir ajuda. Ao entrar, encontrou algumas senhoras ajoelhadas no chão fazendo orações. As senhoras receberam a visitante e, após se interarem da história, a convidaram para se ajoelhar e orar pela criança.

Após quase uma hora de fervorosas orações e pedidos de intercessão ao Pai, as senhoras já iam se levantando quando a mulher lhes disse:
- Eu também gostaria de fazer uma oração.

Vendo que se tratava de uma mulher de pouca cultura, as senhoras retrucaram :
- Não é necessário, com nossas orações, com certeza sua neta irá melhorar.

Ainda assim a senhora insistiu em orar, e começou.
- Deus, sou eu, olha, a minha neta está muito doente. Deus, assim eu gostaria que você fosse lá curar ela Deus; você pega uma caneta que eu vou dizer onde fica.
As senhoras estranharam, mas continuaram ouvindo.

- Já está com a caneta Deus? Vá seguindo o caminho daqui de volta pra Belo Horizonte e quando passar o rio com a ponte, você entra na segunda estradinha de barro. Não vai errar tá?
A esta altura as senhoras já estavam se esforçando para não rir; mas ela continuou.

- Seguindo mais uns 20 minutinhos tem uma vendinha, entra na rua depois da mangueira que o meu barraquinho é o último da rua; pode ir entrando que não tem cachorro.

As senhoras começaram a se indignar com a situação.

- Olha Deus, a porta tá trancada mas a chave fica embaixo do tapetinho vermelho na entrada. O Senhor pega a chave, entra e cura a minha netinha. Mas olha só Deus, por favor, não esquece de colocar a chave de novo embaixo do tapetinho vermelho senão eu não consigo entrar quando chegar em casa...

A esta altura as senhoras interromperam aquela ultrajante situação dizendo que não era assim que se deveria orar, mas que ela poderia ir para casa sossegada pois elas eram pessoas de muita fé, e Deus, com certeza, iria ouvir as preces e curar a menina.

A mulher foi pra casa um pouco desconsolada, mas ao entrar em sua casa sua neta veio correndo lhe receber.

- Minha neta, você está de pé, como é possível !!!

E a menina explicou:
- Eu ouvi um barulho na porta e pensei que era a senhora voltando, porém entrou um homem muito alto com um vestido branco em meu quarto e mandou que eu levantasse, não sei como, eu simplesmente levantei.

E quase em prantos, a menina continuou.

- Depois ele sorriu, beijou minha testa e disse que tinha de ir embora, mas pediu que eu avisasse a senhora que ele ia deixar a chave embaixo do tapetinho vermelho...


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Pois é,meus amigos....
Deus nos criou para a felicidade e não para o sofrimento... Por muitas vezes nos perguntamos sobre os porquês de tanto sofrimento em nossas vidas... e isso acaba gerando uma negação à Deus ou a Sua bondade.
Mas, e por que as pessoas justam passam por sofrimentos?
***Cristo é a resposta para o sofrimento!
Cristo ensina e vence todo mal que há no mundo. A vitória não implica não ter que lutar. Cristo vence por nós, mas quer que vençamos com Ele e não nos dá uma fórmul secreta ou a vitória pronta... Ele nos ensina a ser vitoriosos!
A vida e a morte, a alegria e a dor não são mais meros atos humanos em vão, mas ganham a dimensão de ser uma participação nas ações redentoras de Deus.
O sofrimento agora pode ser a forma mais sublime de amar. E se o amor é a suprema vocação do homem, a sua realização e felicidade, o sofrimento associado ao amor e como fruto do amor pode chegar a ser uma alegria para o homem. Santa Teresinha, a doutora da ciência do amor, chega ao ponto de "não poder" sofrer, pois "todo o sofrimento me é doce".
Por isso, os santos, especialmente os mártires, ensinam-nos a arte de sofrer em Deus. E precisamos seguir estes exemplos...
O sofrimento pode ser para o homem uma fonte de desgraça levando-o ao ódio, depressão, desespero e revolta contra Deus, ou pode ser uma fonte de graça que o redime, amadurece, que o ensina o amor, fazendo-o encontrar a vida. "É pelos sofrimentos que mais prontamente nos santificamos" (Santo Afonso de Ligório).

* Algumas dicas para nossa vida:
1. É preciso analisar sempre a causa do sofrimento: Se estiver em nossos erros, devemos nos converter deles, assim como fez o filho pródigo no sofrimento em terras distantes, voltando para casa do pai. Isso acontece porque sempre que nos rebelamos com Deus, colocamo-nos sob o domínio de satanás. Porém, muitas vezes o sofrimento não tem causas em nossos erros, podendo se tratar, por exemplo, de uma purificação, "pois é pelo fogo que se experimenta o ouro e a prata" Eclo 2, 5, ou ainda um chamado de Deus de nos unirmo-nos aos sofrimentos de Cristo para salvação dos pecadores.

2. É preciso saber que a repulsa ao sofrimento é natural no homem. Mesmo aquele que ama sente em si essa repulsa. O próprio Jesus sentiu essa repulsa no Getsêmani. Pedir que o Pai nos livre dos sofrimentos é uma atitude cristã, pois o próprio Cristo o fez.

3. Outro ensinamento encontramos também em Cristo: "Pai...contudo, não se faça o que eu quero, senão o que tu queres" (Mc 14, 36). Justamente aí Cristo venceu o pecado pela sua obediência à vontade do Pai. A nossa obediência unida à de Cristo se torna em nós vitória contra todo poder do maligno sobre nós que nos impele à rebeldia ao Pai e à Sua vontade.

4. Não devemos desesperar, pois Deus nunca nos enviará um sofrimento maior do que as nossas forças ( cf. I Cor 10, 13). Toda cruz é feita sob medida, é pessoal, ninguém pode carregá-la a não ser nós mesmos.

5. Devemos fazer do nosso corpo (ou alma, se for o caso) um prolongamento do mistério da Encarnação e realizar em nossa carne o que faltou à cruz de Cristo (cf. Cl 1,24).É participar de forma sublime e misteriosa da salvação do mundo oferecendo as dores por essas causas.



A dor, os sofrimentos, as adversidades da vida, muitas vezes, são ocasiões sublimes de fidelidade ao Pai e aos irmãos. Então, o que poderia se tornar ocasião de desamor, transforma-se em possibilidade de amor. Quando amamos, desejamos pelas oportunidades de amar.
Amor=Servir

Deus, com absoluta certeza, não quer o nosso sofrimento, mas deseja o nosso amor, pois o amar a Deus é nossa vida, nossa felicidade. Por isso Ele nos dá inúmeras oportunidades de amá-Lo.

Ele permite que certas coisas aconteçam a nós, mas para nos fazer crescer e até mesmo para a nossa salvação e a de outras pessoas... Deus sabe o quanto podemos suportar, Ele não nos deixaria carregar uma cruz se não fôssemos capazes de suportá-la (com desenvoltura).

Tudo acontece para o bem dos que amam a Deus.
"Tudo posso Naquele que me fortalece!"

Abraços fraternos...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Maria



Hoje, relembrando momentos bons da minha vida, vendo a foto daquela que foi responsável por me apresentar Nossa Senhora como mãe e ouvindo a música "Maria da minha infância" do Pe. Zezinho, eu gostaria de partilhar com vcs algumas coisas... Mas antes, vamos à letra da música: "Maria da minha infância"

Eu era pequeno, nem me lembro
Só lembro que à noite, ao pé da cama
Juntava as mãozinhas e rezava apressado
Mas rezava como alguém que ama
Nas Ave - Maria que eu rezava
Eu sempre engolia umas palavras
E muito cansado acabava dormindo
Mas dormia como quem amava

Ave - Maria, Mãe de Jesus
O tempo passa, não volta mais
Tenho saudade daquele tempo
Que eu te chamava de minha mãe
Ave - Maria, Mãe de Jesus
Ave - Maria, Mãe de Jesus

Depois fui crescendo, eu me lembro
E fui esquecendo nossa amizade
Chegava lá em casa chateado e cansado
De rezar não tinha nem vontade
Andei duvidando, eu me lembro
Das coisas mais puras que me ensinaram
Perdi o costume da criança inocente
Minhas mãos quase não se ajuntavam

O teu amor cresce com a gente
A mãe nunca esquece o filho ausente
Eu chego lá em casa chateado e cansado
Mas eu rezo como antigamente
Nas Ave - Marias que hoje eu rezo
Esqueço as palavras e adormeço
E embora cansado, sem rezar como eu devo
Eu de Ti Maria, não me esqueço...

Quem é esta mulher, Maria de Nazaré, que viveu há dois mil anos numa aldeia desconhecida da Galiléia, que resiste ao esquecimento do tempo e à inexorável corrupção das coisas e da memória? A sua figura ficou impressa nos corações e na fantasia de gerações, a ponto de se transformar na personagem mais amada, mais invocada, ponto de encontro de tudo o que é belo, doce, amável, fonte inspiradora de todos os sentimentos que exaltam o espírito humano. Pintores e escultores, poetas e escritores de todos os séculos esmeraram-se por celebrá-la com obras que enchem pinacotecas, museus, bibliotecas e centros de cultura de todo o mundo...
A diferença que existe entre Eva e Maria, é a mesma diferença que existe entre o “não” e o “sim”. Eva, na maior leviandade, disse “não” aos planos de Deus – e se viu despojada de tudo. Maria disse “sim” e se viu grávida do próprio Filho de Deus.
Mas quando aceitamos Deus em nossa vida, na hora em que respondemos “sim” a seus planos de salvação, eis que nós, à semelhança de Maria, como que nos revestimos de Deus, portadores de sua presença no meio da sociedade, geradores de alegria sem fim no próprio coração de toda a família humana.
Somos continuamente desafiados a escolher entre a serpente e Deus, entre o “não” e o “sim”, entre a rebeldia e a obediência, entre a dominação e o serviço, entre o egoísmo e o amor, entre ser instrumento de perdição ou instrumento de salvação...
Palavras proféticas, verdadeiras, ditas pelo Espírito Santo através da boca de Isabel. Mas, e as dificuldades? E as contradições que Maria experimentou depois de ouvir tudo isso? O evangelista não narra. Apenas deixa nas entrelinhas para que nós possamos deduzir e compreender.
São Bernardo, doutor da Igreja, disse que “Deus quis que recebêssemos tudo por Maria”.
De fato, por Ela nos veio o Salvador e tudo o mais.

Sem dúvida o papel preponderante de Maria na vida da Igreja é o de Mãe.
Depois da mais antiga oração, formulada no Egito pelas comunidades cristãs do século II para implorar à “Mãe de Deus” proteção no perigo, multiplicaram-se outras invocações. Ensina o nosso Papa que: “Hoje, a oração mais comum é a Ave Maria, cuja primeira parte é composta de palavras tiradas do Evangelho (cf. Lc. 1,28.42). Os cristãos aprendem a rezá-la entre as paredes domésticas, desde os mais tenros anos, recebendo-a como um dom precioso que deve ser conservado durante toda a vida. Esta mesma oração, repetida dezenas de vezes no Rosário, ajuda muitos fiéis a entrar na contemplação orante dos mistérios evangélicos e a permanecer às vezes, durante muito tempo, em contato íntimo com a Mãe de Jesus. Desde a Idade Média, a Ave Maria é a oração mais comum de todos os crentes, que pedem a Santa Mãe do Senhor que os acompanhe e proteja no caminho da existência quotidiana”. (cf. Exort. Apost. Marialis cultus, 42-55).

Maria viveu uma prova de amor decisiva. De um lado, Deus vinha revelar a verdade de Seu amor pela humanidade e a verdade de seu amor por ela.
A prova de fé passa pela prova do amor que consiste em entregar a vida por aqueles que amamos. Assim, Maria entra com Jesus no coração do Pai Misericordioso que amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho único para salvá-lo. Pois Maria, junto com o Pai, entregou seu Filho para a salvação do mundo.
Somos todos filhos do Pai em Jesus Ressuscitado; filhos de Maria, entregues a ela aos pés da Cruz na pessoa de João: “Mulher, eis aí teu filho.” (João, 19, 26).

Foi nesse intuito, que num Retiro a alguns anos atrás, teve um momento Mariano e foi aí que passados anos da minha infância, tive um encontro pessoal com Nossa Senhora. Agradeço muito à uma pessoa, que fez esse papel de Maria. Através dos seus braços eu recebi um longoooo abraço e da sua voz, a senti em meu coração... Até a maneira de rezar a Ave-Maria mudou em mim, quanto mais esse conceito de mãe e intercessora...
Pois é... Como Maria, nós também precisamos dar o nosso sim... Temos o livre arbítrio de dizer SIM a Deus ou SIM a outra coisa...
Precisamos, também, servir... Colocar nossos dons a serviço dos "irmãos".... E Maria, está aí, para interceder por nós...