quarta-feira, 13 de março de 2013

São Paulo, 10 de março de 2013

Hello people!

How are you all??? Ok ok…. Nada de inglês por enquanto...

Recém cheguei no Aeroporto Internacional de Guarulhos e estou aqui de boa como um sapo na lagoa hahahaha...

Desculpa a demora, mas não estou conseguindo me concentrar... Tem dois carinhas aqui da “Esquadrilha da Risada” e mais presto atenção nas palhaçadas deles do que no post que eu estou escrevendo. Nossa, que  legal.... Acho que vou trocar de roupa e ir me divertir com eles...

Tá... Voltando ao assunto que eu ainda não comecei...

Falei que eu iria contar sobre o meu intercâmbio e não lembro onde parei... Não consegui conectar a internet aqui ainda!

Eu diria “Que tal começarmos do começo?”

Mas Aline du meu coração. Por que Au Pair?


Pra quem não sabe a maioria eu fui pra Nova Zelândia em fevereiro do ano passado com um pessoal magnífico. Numa ida de boat barco pra uma ilha eu conheci uma família Australiana. Tá e daí? Eles tinham uma bebezinha de uns 6 meses, por aí e como eu cedi meu lugar a uma senhora eu fiquei brincando na escada com a menininha. Conversei um pouco com os pais dela e eles nem se importaram em deixa-la aos meus cuidados. Me diverti bastante, principalmente, quando eu estava mostrando o mar pra ela e disse “Look, a kitten” “Olha, um gatinho”... Tá, quando eu percebi, corrigi o meu erro e disse: “oops, there is no cat there... It was a little fish” “Oops, não tem nenhum gato, é um peixinho”... Nem precisa comentar que todo mundo caiu na gargalhada...

Foi nesse episódio que eu decidi ser Au Pair, porque afinal, eu posso ser eu mesma, fazendo o que eu gosto e me comunicando em inglês... Bom, tentando né?!

Quando eu voltei pra Lajeado começou a saga de ser traficada Au Pair.


A única coisa que cai do céu pra mim é chuva, então vocês podem imaginar o sofrimento.

Pra começar, o representante em PoA marcou a entrevista pra uma semana antes do que tínhamos combinado, mas tudo bem, ficaram com pena de mim, fiz o teste mesmo assim. Eu nem sabia, mas fiquei com o nível 5. A Guta disse que meu inglês é superior a 5, mas nem fiz o teste porque a minha família apareceu J


Minha host e eu conversamos bastante, quer dizer, ela... O nosso primeiro Skype foi uma comédia... Combinamos pra tal horário, meia hora antes disso já comecei a arrumar as coisas, digo, conectar a internet.

No horário marcado me chamaram, mas a morta vivo não funcionou de jeeeeito nenhum. Morta de vergonha, falei que era por que tinha chovido muito no dia anterior. Eles resolveram colocar créditos no skype e telefonar. Pedi um zilhão de desculpas e eis que eu leio em inglês “Não se preocupe. Eu sei como é. Afinal, eu cresci NO MEIO DO NADA até me mudar para uma cidade maior!”... Que porrada! Nessas horas eu agradeci por não estarem me vendo. Conversamos por uma hora e pouquinho o host e eu, porque a host estava em função do filho.

Fomos super sinceros e quando a agência liberou meu perfil, a Family entrou no mesmo momento. Foi emocionante quando a host lendo o meu perfil me dava um feedback (significa retorno, tá mãe?!) e escreveu “Eu perguntei pro meu marido se você é real” hahahaha. Sente só a minha resposta “Ah, eu ACHO que sim”. Quando ela me ver branca desse jeito é capaz de falar “Tá mais pra FANTASMA do que pra real hahahahaha, sorry...

Tivemos o nosso match em alguns dias e eu já tinha certeza de que eram eles quando a host escreveu “Eu tinha certeza desde o começo que eu poderia falar você. Que presente de ano-novo que ganhamos!” e que presente de aniversário eu ganhei.

Agradeci a Deus por ter tirado as falsas expectativas de famílias e ter colocado essa depois de alguns meses on line. Sim, eu estava preocupada porque já sou uma anciã estou com 26 anos.

Naquele dia que eu aceitei a proposta de casamento ser a Au Pair deles, em alguns minutos o escritório de Boston me telefonou e perguntou se eu aceitava. Cara, a mulher de lá estava super excited, acho que estava dando pulinhos também...


See you folks!

sexta-feira, 8 de março de 2013

A saga: AU PAIR

Ok ok... Depois de muito tempo sem postar nada, devido a falta de uma boa internet, a pedido dos meus muitos fãs, voltei a escrever no meu blog.
Aqui com um novo assunto: Au Pair!
Mas Aline, que palavrão é esse?
Então... Eu escolhi a Cultural Care após muita pesquisa.


O trabalho de uma au pair não é um trabalho comum. É uma oportunidade de influenciar positivamente a vida de crianças e crescer como pessoa.
Algumas vezes os termos "babá" e "au pair" são usados como sinônimos. Mas há uma diferença importante entre eles. Uma babá normalmente não recebe acomodação, refeições, passagens aéreas para vir de outro país e uma bolsa de estudos da família para a qual trabalha. Mesmo que more com a família, não participa do dia a dia da família da forma que a au pair tem a chance de participar. Uma babá não se beneficia da troca cultural, da fluência em outro idioma, de um curso em uma universidade americana e portanto não tem sua experiência de trabalho valorizada por empresas de diversas áreas em seu país natal, como as au pairs têm.
O programa Au Pair é uma oportunidade única de conseguir todos esses benefícios de forma econômica, legal e segura, oferecendo a todos os seus participantes um intercâmbio cultural legítimo e memórias para a vida toda.
O intercâmbio cultural é o coração e objetivo do programa Au Pair. Ao conviver diariamente com uma família americana, você vai estar completamente mergulhada na língua inglesa e cultura americana. Sua família anfitriã vai contar com você para que as crianças estejam bem cuidadas e seguras, e vocês vão confiar um no outro para tornar essa experiência verdadeiramente intercultural.
Você não vai só fazer novos amigos, melhorar seu inglês e ganhar uma experiência de trabalho valiosa: existem alguns outros benefícios em ser uma au pair. Ter aulas em uma universidade americana, viajar pelos Estados Unidos, aprender sobre a cultura americana, fazer diferença na vida das crianças, e ganhar um salário semanal e férias remuneradas, também fazem parte do pacote de benefícios que o programa Au Pair oferece.
Uma au pair da Cultural Care Au Pair deve*:
  • Ter entre 18 e 26 anos (a inscrição tem que ser feita antes de você completar 26 anos)
  • Ser solteira e não ter filhos
  • Gostar muito de crianças e ter pelo menos 200 horas de experiência de trabalho com elas, comprovadas por referências. Experiências familiares somente não valem, mas podem ser acrescentadas como extra.
  • Ter inglês intermediário na conversação
  • Ter o 2° grau completo
  • Ter carteira de motorista e saber dirigir
  • Não ter antecedentes criminais
  • Ter a aprovação de um médico para participar
  • Não ser fumante
  • Ter um passaporte válido
* Ainda que você tenha todos os requisitos, as suas experiências e application precisarão ser analisados e aprovados pela Cultural Care para que você possa se inscrever.
O requisito mais importante é o trabalho com as crianças. Apesar do mínimo exigido ser 200h, a maioria das famílias espera que as candidatas tenham mais do que isso. A experiência pode ser como babá, trabalho voluntário em jardim da infância ou berçário, monitora de acampamento infantil, instrutora de esportes para crianças, líder de grupo de igreja, professora infantil ou qualquer outro tipo de trabalho com crianças. Lembrem-se que não basta ter convivido com crianças e sim ter sido responsável por elas. Experiências familiares valem como extra, não podem ser a única experiência de trabalho com crianças da au pair.

 
Me informei, fiz a inscrição e em alguns dias ganhei minha família só que não!
Eu estava trabalhando muito, estudando pouco ( ah vá)  e morando em outra cidade, o que me fez ter pouco tempo livre para dar continuidade ao processo... Pedi o catálogo em maio (2012), iniciei o application em junho e em agosto dei meu submitt nele. Só que tive que mudar algumas coisinhas, daí em outubro apareceu a primeira família após uns dias on line, que  desistiu de mim falou que iria contratar uma local.  As demais foram em novembro e dezembro... Conversei com umas três, rejeitei outras 2 e em dezembro, uma família empatou meu perfil por quase duas semanas; por ser final de ano, só foi retirada no dia 5 de janeiro.  
Tá, mas e daí???! E daí que euzinha aqui largou tudo em agosto do ano passado para se dedicar a esse intercâmbio, que começou com o sonho na minha viagem a Nova Zelândia em fevereiro de 2012.
Com aquela inspiração que vem do nada, deixei um recado num grupo do face e eis que a minha host mother entra em contato. Isso aconteceu no dia 30 de dezembro. MEU ANIVERSÁRIO :-)
Conversamos longamente pelo facebook, e-mail, telefone e eu enchendo o saco pedindo pra Guta tirar aquela family pra entrar essa.
Foi aí que  no início de janeiro de 2013, a família de Massachusetts pediu Would you like to marry me? se eu queria fechar com eles... Adivinha a minha resposta???
 
 
Continuo escrevendo sobre o verdadeiro início da minha saga no próximo post.
Querid @s do meu Brasil, embarco domingo para terras Americanas e vou colocando os posts conforme ficam prontos...

Obrigada pela paciência e sorry pelo post tão longo...