sábado, 13 de abril de 2013

Treinamento em New York

I know, I know...
Eu tinha prometido pra minha mãe dito que postaria com mais frequencia.
Pois é...
Eu li em alguns blogs que depois que você está aqui, você só quer descanso no seu tempo off. Agora eu entendo como é...

Ok Aline, o título do post é Treinamento em New York e não desculpas esfarrapadas...
Na segunda de noite chegamos na St John's University em Oakdale, NY para o nosso "treinamento".


Eu cheguei morta de cansada e com muito sono, pois passei a noite de domingo acordada no aeroporto. Graças a Deus, a Ingrid estava lá comigo. Passamos ótimas  horas conversando, dando muita risada e quase acordando quem estava dormindo. Lembra do carinha super hiper mega esquisito?
Ok, voltando ao tópico... Encontrei minhas duas colegas de quarto. Eu, super envergonhada, cansada, mas conversei com elas... Mas, como pra todo bom humor existe uma noite de sono... No dia seguinte eu já estava conversando. Fomos nos conhecendo melhor e são minhas vizinhas de Estado. Posso dizer que nos tornamos muito amigas.

 Nathalia, Manuela e Aline

Eu tive "aula" na sala 5 com a teacher Joyce Vera. Cara, ela é super! Teve um dia que era pra explicar sobre segurança, brincadeiras e tals... Os grupos foram trocados e eu caí justamente num grupo que não me agradou. Sabe quando tem uma pessoa que se acha a rainha da cocada preta porque tem um inglês avançado e fica dando indiretas em tudo o que você fala? Sendo que é a sua opinião???
Sim, futura Au Pai! Você vai encontrar diversos tipos de pessoas lá... Prepare-se!
O nosso grupo tava mais pra lá de Bagdá do que sei lá o que... A professora tinha comentado que ela já sabia tudo de cor e que queria algo diferente além de leitura... Sugeri então, dramatização. Pra que... Resolveram desenhar e explicar. Gente, eu parei de fazer isso no Ensino Médio!!!
A minha parte era segurança e habilidades... E comecei a construir minha planta venenosa e fui juntando algumas coisas pro meu monólogo. Sim, quando quero fazer algo é pra sair perfeito!
Chegou a nossa vez... Fomo pra frente da sala e quando eu pedi se podia pegar uma cadeira, o italiano disse que sim e depois não... E eu bem bela respondi: "Tá, eu não queria mesmo!"... hahaha Até a professora começou a rir nessa hora. Mal sabia ela o que estaria por vir... As meninas falaram e eu fui a penúltima. Conforme eu ia explicando eu dramatizava.  Chegou um ponto que nem eu me aguentava mais de tanto rir.

 Minha plantinha venenosa em 3D

 Arrumando o cenário... Na apresentação eu peguei de novo o boneco pela cabeça pra devolver pra professora e lembrei do Never shake de baby Nunca sacuda o bebê e disse: Ooops, nunca sacuda e muito menos pegue o bebê desse jeito... 

Eu tinha colocado a câmera pra filmar, mas ela acabou se desligando... Pelo menos consegui algumas fotos...

Sobre a comida...
Bom, li em  m u i t o s blogs sobre meninas que odiaram a comida e bla bla bla.. Eu vim pra cá já com a certeza de que TUDO SERIA NOVO. TUDO é DIFERENTE!!!
E olha, eu ADOREI tudo... O senhor da cantina super gente fina. Todos os dias dizia "Good Morning Sweetie!" Teve uma manhã que até me deixou repetir hahaha



 Sim, eu tive que repetir


Tivemos uma palestra com um típico policial americano. Só faltou o café e a rosquinha como nos filmes...
Ele é super!



E tivemos treinamento de Primeiros Socorros também com a Bea pronuncia-se /Bi/ e a Tia...

A minha partner era a Lorena. Cara, quanto ri com essa guria. Primeiro porque ela tentou me salvar de verdade, daí vem a Bea e diz "Calma, não queremos que ela vomite agora"... Agora??? Eu deveria vomitar talvez depois??? hahaha... kidding....
A questão de procurar o umbigo e sem querer uma mão apontar o seio foi traumatizante, até porque a Tia estava bem na minha frente... O engraçado foi que, a Lorena estava deitada e eu precisava socorre-la... Pois bem... Antes de tocar na pessoa, precisamos perguntar se ela está ok... Bem na hora que eu perguntei "Are you ok?" Eu t-r-o-p-e-c-e-i no pé da minha partner... hahahahahah e Lá vem a Bea perguntando se EU estava OK....
Foi o melhor treinamento de primeiros socorros de toda a minha vida. Sim, eu ainda lembro, sim, tenho a cartilha e sim, tenho certificado :)



Alguns dias depois que eu cheguei na família, teacher Joyce e eu trocamos alguns e-mail. E ela escreveu que a minha apresentação foi a melhor... Se é pra fazer alguma coisa que seja bem feita, não acha???

No próximo post eu conto sobre o Tour em New York.

See ya :-)

quarta-feira, 13 de março de 2013

São Paulo, 10 de março de 2013

Hello people!

How are you all??? Ok ok…. Nada de inglês por enquanto...

Recém cheguei no Aeroporto Internacional de Guarulhos e estou aqui de boa como um sapo na lagoa hahahaha...

Desculpa a demora, mas não estou conseguindo me concentrar... Tem dois carinhas aqui da “Esquadrilha da Risada” e mais presto atenção nas palhaçadas deles do que no post que eu estou escrevendo. Nossa, que  legal.... Acho que vou trocar de roupa e ir me divertir com eles...

Tá... Voltando ao assunto que eu ainda não comecei...

Falei que eu iria contar sobre o meu intercâmbio e não lembro onde parei... Não consegui conectar a internet aqui ainda!

Eu diria “Que tal começarmos do começo?”

Mas Aline du meu coração. Por que Au Pair?


Pra quem não sabe a maioria eu fui pra Nova Zelândia em fevereiro do ano passado com um pessoal magnífico. Numa ida de boat barco pra uma ilha eu conheci uma família Australiana. Tá e daí? Eles tinham uma bebezinha de uns 6 meses, por aí e como eu cedi meu lugar a uma senhora eu fiquei brincando na escada com a menininha. Conversei um pouco com os pais dela e eles nem se importaram em deixa-la aos meus cuidados. Me diverti bastante, principalmente, quando eu estava mostrando o mar pra ela e disse “Look, a kitten” “Olha, um gatinho”... Tá, quando eu percebi, corrigi o meu erro e disse: “oops, there is no cat there... It was a little fish” “Oops, não tem nenhum gato, é um peixinho”... Nem precisa comentar que todo mundo caiu na gargalhada...

Foi nesse episódio que eu decidi ser Au Pair, porque afinal, eu posso ser eu mesma, fazendo o que eu gosto e me comunicando em inglês... Bom, tentando né?!

Quando eu voltei pra Lajeado começou a saga de ser traficada Au Pair.


A única coisa que cai do céu pra mim é chuva, então vocês podem imaginar o sofrimento.

Pra começar, o representante em PoA marcou a entrevista pra uma semana antes do que tínhamos combinado, mas tudo bem, ficaram com pena de mim, fiz o teste mesmo assim. Eu nem sabia, mas fiquei com o nível 5. A Guta disse que meu inglês é superior a 5, mas nem fiz o teste porque a minha família apareceu J


Minha host e eu conversamos bastante, quer dizer, ela... O nosso primeiro Skype foi uma comédia... Combinamos pra tal horário, meia hora antes disso já comecei a arrumar as coisas, digo, conectar a internet.

No horário marcado me chamaram, mas a morta vivo não funcionou de jeeeeito nenhum. Morta de vergonha, falei que era por que tinha chovido muito no dia anterior. Eles resolveram colocar créditos no skype e telefonar. Pedi um zilhão de desculpas e eis que eu leio em inglês “Não se preocupe. Eu sei como é. Afinal, eu cresci NO MEIO DO NADA até me mudar para uma cidade maior!”... Que porrada! Nessas horas eu agradeci por não estarem me vendo. Conversamos por uma hora e pouquinho o host e eu, porque a host estava em função do filho.

Fomos super sinceros e quando a agência liberou meu perfil, a Family entrou no mesmo momento. Foi emocionante quando a host lendo o meu perfil me dava um feedback (significa retorno, tá mãe?!) e escreveu “Eu perguntei pro meu marido se você é real” hahahaha. Sente só a minha resposta “Ah, eu ACHO que sim”. Quando ela me ver branca desse jeito é capaz de falar “Tá mais pra FANTASMA do que pra real hahahahaha, sorry...

Tivemos o nosso match em alguns dias e eu já tinha certeza de que eram eles quando a host escreveu “Eu tinha certeza desde o começo que eu poderia falar você. Que presente de ano-novo que ganhamos!” e que presente de aniversário eu ganhei.

Agradeci a Deus por ter tirado as falsas expectativas de famílias e ter colocado essa depois de alguns meses on line. Sim, eu estava preocupada porque já sou uma anciã estou com 26 anos.

Naquele dia que eu aceitei a proposta de casamento ser a Au Pair deles, em alguns minutos o escritório de Boston me telefonou e perguntou se eu aceitava. Cara, a mulher de lá estava super excited, acho que estava dando pulinhos também...


See you folks!

sexta-feira, 8 de março de 2013

A saga: AU PAIR

Ok ok... Depois de muito tempo sem postar nada, devido a falta de uma boa internet, a pedido dos meus muitos fãs, voltei a escrever no meu blog.
Aqui com um novo assunto: Au Pair!
Mas Aline, que palavrão é esse?
Então... Eu escolhi a Cultural Care após muita pesquisa.


O trabalho de uma au pair não é um trabalho comum. É uma oportunidade de influenciar positivamente a vida de crianças e crescer como pessoa.
Algumas vezes os termos "babá" e "au pair" são usados como sinônimos. Mas há uma diferença importante entre eles. Uma babá normalmente não recebe acomodação, refeições, passagens aéreas para vir de outro país e uma bolsa de estudos da família para a qual trabalha. Mesmo que more com a família, não participa do dia a dia da família da forma que a au pair tem a chance de participar. Uma babá não se beneficia da troca cultural, da fluência em outro idioma, de um curso em uma universidade americana e portanto não tem sua experiência de trabalho valorizada por empresas de diversas áreas em seu país natal, como as au pairs têm.
O programa Au Pair é uma oportunidade única de conseguir todos esses benefícios de forma econômica, legal e segura, oferecendo a todos os seus participantes um intercâmbio cultural legítimo e memórias para a vida toda.
O intercâmbio cultural é o coração e objetivo do programa Au Pair. Ao conviver diariamente com uma família americana, você vai estar completamente mergulhada na língua inglesa e cultura americana. Sua família anfitriã vai contar com você para que as crianças estejam bem cuidadas e seguras, e vocês vão confiar um no outro para tornar essa experiência verdadeiramente intercultural.
Você não vai só fazer novos amigos, melhorar seu inglês e ganhar uma experiência de trabalho valiosa: existem alguns outros benefícios em ser uma au pair. Ter aulas em uma universidade americana, viajar pelos Estados Unidos, aprender sobre a cultura americana, fazer diferença na vida das crianças, e ganhar um salário semanal e férias remuneradas, também fazem parte do pacote de benefícios que o programa Au Pair oferece.
Uma au pair da Cultural Care Au Pair deve*:
  • Ter entre 18 e 26 anos (a inscrição tem que ser feita antes de você completar 26 anos)
  • Ser solteira e não ter filhos
  • Gostar muito de crianças e ter pelo menos 200 horas de experiência de trabalho com elas, comprovadas por referências. Experiências familiares somente não valem, mas podem ser acrescentadas como extra.
  • Ter inglês intermediário na conversação
  • Ter o 2° grau completo
  • Ter carteira de motorista e saber dirigir
  • Não ter antecedentes criminais
  • Ter a aprovação de um médico para participar
  • Não ser fumante
  • Ter um passaporte válido
* Ainda que você tenha todos os requisitos, as suas experiências e application precisarão ser analisados e aprovados pela Cultural Care para que você possa se inscrever.
O requisito mais importante é o trabalho com as crianças. Apesar do mínimo exigido ser 200h, a maioria das famílias espera que as candidatas tenham mais do que isso. A experiência pode ser como babá, trabalho voluntário em jardim da infância ou berçário, monitora de acampamento infantil, instrutora de esportes para crianças, líder de grupo de igreja, professora infantil ou qualquer outro tipo de trabalho com crianças. Lembrem-se que não basta ter convivido com crianças e sim ter sido responsável por elas. Experiências familiares valem como extra, não podem ser a única experiência de trabalho com crianças da au pair.

 
Me informei, fiz a inscrição e em alguns dias ganhei minha família só que não!
Eu estava trabalhando muito, estudando pouco ( ah vá)  e morando em outra cidade, o que me fez ter pouco tempo livre para dar continuidade ao processo... Pedi o catálogo em maio (2012), iniciei o application em junho e em agosto dei meu submitt nele. Só que tive que mudar algumas coisinhas, daí em outubro apareceu a primeira família após uns dias on line, que  desistiu de mim falou que iria contratar uma local.  As demais foram em novembro e dezembro... Conversei com umas três, rejeitei outras 2 e em dezembro, uma família empatou meu perfil por quase duas semanas; por ser final de ano, só foi retirada no dia 5 de janeiro.  
Tá, mas e daí???! E daí que euzinha aqui largou tudo em agosto do ano passado para se dedicar a esse intercâmbio, que começou com o sonho na minha viagem a Nova Zelândia em fevereiro de 2012.
Com aquela inspiração que vem do nada, deixei um recado num grupo do face e eis que a minha host mother entra em contato. Isso aconteceu no dia 30 de dezembro. MEU ANIVERSÁRIO :-)
Conversamos longamente pelo facebook, e-mail, telefone e eu enchendo o saco pedindo pra Guta tirar aquela family pra entrar essa.
Foi aí que  no início de janeiro de 2013, a família de Massachusetts pediu Would you like to marry me? se eu queria fechar com eles... Adivinha a minha resposta???
 
 
Continuo escrevendo sobre o verdadeiro início da minha saga no próximo post.
Querid @s do meu Brasil, embarco domingo para terras Americanas e vou colocando os posts conforme ficam prontos...

Obrigada pela paciência e sorry pelo post tão longo...

sábado, 21 de maio de 2011

Univates

Após muito tempo, cá estou novamente para "matar" a saudade e contar as muitas novidades... Muito bem, que tal começar pelo começo???
Em 2009 na Univates em Lajeado - RS eu fiz durante um ano o curso de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), portanto, já conhecia essa renomada instituição quando, de repente, resolvi me inscrever para o vestibular de Verão A/2011. Até agora eu ainda não entendi qual foi o motivo de me levar a fazer isso, afinal, eu sempre disse que não "era a fim de fazer faculdade". Pois bem minha gente, fui na minha, sem estudar e...
"Alô, mom? Gabaritei a prova."
"Toda?"
"Não, só a de inglês!!!"
Era essa a minha certeza, de ter acertado todas as questões de Língua Inglesa. A vida (que tem outro nome) nesse mesmo dia do vestibular - em dezembro de 2010- reservou-me uma pequena delicatesse: Aprendi a andar de cavalo, ou melhor, galopar, já que ele saiu trotando quando eu menos esperava...
Surpresa mesmo, foi ver meu nome na lista de aprovados, que cá entre nós, 13º lugar para que não tinha estudado nada e estava a algum teeempo longe da sala de aula, até que foi bom, não é?!
Melhor ainda foi o primeiro dia de aula, Língua Inglesa I. Eu entrei em pânico quando me dei de conta que eu tinha esquecido um "negócio lá" pro trote solidário...
"Teacher, will they kill me?"
"Why are you worried?"
"I forgot the cleaning products"
"Ah, don't worry. They won't kill you!"
Ok, a intenção da professora era tentar me manter calma, mas não conseguiu. Descobriu o porque de eu não querer fazer faculdade?: Pavor do trote...
Levantei-me e me dirigi em direção ao corredor onde esperaria pacientemente me debatendo ou simulando um desmaio. Preocupação boba, sorte ou seja lá como quer chamar, eu tive somente o meu rosto pintado por cores que até combinavam com a minha roupa: lilás.
Mais calma e rindo sozinha, voltei para o meu lugar e prestei atenção na aula, claro!
A aula de Língua Portuguesa também é bem legal e divertida.
Meu ex-colega de trabalho disse-me uma tarde:
"Aline, a faculdade vai te fazer bem!"
E eu acredito, porque estou aproveitando cada momento para aprender e aprender e... hum... espera , tenho que me lembrar o que eu estava fazendo lá...
Ah claro, e divertir também.  Como assim? Ué, sendo...
Aprensentação na aula de Português

Conheci pessoas muito legais, que levarei pro resto da minha vida. É sério. São pessoas que, consciente ou inconscientemente me ajudarão a trilhar o meu caminho.
No final de semana passado, fomos para Viamão, na Quinta da Estância para um passeio de integração com os alunos de Letras. Ah sim, faço Letras Inglês/Português.
Viamão, resumo do dia

Como diz minha colega, ainda bem que fomos nesse passeio. Concordo com ela, foi magnífico. Não perdi nada nesse dia (bom, talvez umas 200gr), muito pelo contrário comecei meu dia ganhando: Cheguei em casa na sexta feira e fui dormir 1h do sábado, acordei às 3h50min. Saímos de casa às 5h, cheguei na Univates às 6h10, o ônibus partiu às 6h30 min e foram mais umas 2h de viagem até chegar ao nosso destino. Faltei meu curso de italiano, mas pratiquei o idioma com a minha teacher, ou melhor, professor. Não fui trabalhar, mas talvez eu tenha feito mais do que eu faria lá. Voltei muuuito cansada, mas só de ver as fotos, você pode ter uma prévia do meu dia, que foi desde esportes radicais com o codinome de  superação até tratamento interno no tucano. Pra variar, a minha kodak(pobre kodak) tirou um pouquinho mais de 400 fotos.

A cada dia que passa tenho certeza de que eu tinha deixado o essencial para trás. Estar na universidade vem me mostrando que eu o retomei no momento preciso. Ideais esquecidos por razões que eu mesma não sei e que bastou apenas um SIM para começar a vivenciá-los mais uma vez, e é claro, passá-los adiante.
Estou falando da pequenez, das coisas singelas e não de regras, gramáticas, Freud ou coisa parecida. Pelo contrário, são valores encontrados nas pequenas coisas aprendidas com as pessoas que estão ao nosso lado e que nem mesmo recebem um Olá de nossa parte. 
É esse o essencial da vida: FAZER A DIFERENÇA!
Seguidamente tenho me perguntado o porque de ter deixado a escrita de lado durante muito tempo. Perguntas são frequentes em momentos que tenho que pensar em outras coisas, mas, começo novamente a encontrar a resposta guardada aqui dentro de mim, que estava apenas adormecida, como eu fazia com meus poemas: Os deixava na gaveta para "maturarem", melhorarem mais um pouquinho.
A seta deste caminho foi apontada por intermédio de uma professora quando me disse na semana passada "Você está no lugar certo!"
 Precisamos ter os pés firmes no chão e a cabeça bem lá no alto. Só assim, poderemos perceber as pequenas e grandes coisas da vida que estão ao nosso redor. Lembrando que o essencial é invisível aos olhos. Não cabe aos outros quererem mudar a essência que está dentro de nós mesmos. Isso é o que a vida tem nos dado: O poder de mudar o que vem antes das reticências ...


P.S.: Vejo você antes do ponto final.



sábado, 18 de dezembro de 2010

From the botton of my heart

I hope you enjoy this topic!

       Depois de tanto tempo, pela primeira vez, fui às compras sozinho:
uma alma brasileira imersa em parking, cards, slogans, jinles, blues, que agora são meus.
      Sem qualquer porquê, tudo em mim é lembrança.
      Dançam à minha frente embalagens, rótulos e marcas de um tempo em que a vida sorria ultra bright.
     Maionese light. Refrigerante light. Pão de forma light. De qualquer forma - light-
é leve o nome que me leva à luz do outro corredor - Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar ... - 
     Quero ser active, ser up, ter power - all day - e ir além dos dias que correm.
     Não quero ser diet. Não quero ser sugar free. Quero que seja intense - a noite -
special dark - tender - Love me tender - de um tender que não tem aqui. Sigo para outro lado.
     Cerveja em litro, em lata, em garrafa, long neck, com álcool, sem álcool:
to beer or not to beer? Bacon? Shakspeare? Esta é a questão: prefiro red wine.
     Cream cracker - cookies - cheese cake - chicken-pocket-burger - kitchen -
 agora quem cozinha sou eu.
     Orange... mango... tutti-frutti... o suco virou juice. Cranberry...
Blackberry... All berries... Strawberry fields forever... procuro um sabor que seja pra sempre.
     Meu pensamento em prateleiras.
     Será que você me entende?